Hoje as 2:00 AM conversando com uma amiga sobre sonhos resolvi que queria ter sonhos lúcidos. Para isso eu teria que lembrar de meus sonhos e escreve-los. Vai ter muito erro gramatical, mas eu escrevo isso para eu entender e treinar meu cérebro.
Andando pela praia, que já não era a primeira vez que eu a visitava, as ondas eram muito fortes e derrubavam qualquer um que estivesse na frente. Eu via as ondas ficarem mais fortes e derrubarem mais coisas da costa, as pessoas com guarda-sóis eram derrubadas enquanto as ondas cresciam rapidamente. Uma onda gigantesca veio eu que estava na areia fui levado ao fundo. Tentava subir de qualquer jeito mas a onda não deixava, pois ela permaneceu ali e não voltou, era como se o tempo estivesse parado naquele momento e uma corrente estivesse presa ao meu pé para que eu não pudesse voltar a superfície. Depois de um tempo a onda voltou e então corri para ver como estava minha família e a última imagem que eu tenho é da minha mãe segurando minha irmã no colo.
Minha família resolve ir a uma cidade um pouco distante da metrópole, onde se encontrava um rio e apenas uma rua. A cidade era meio que abandonada, mas tudo indicava que era uma data comemorativa importante, pois a cidade colocava mesas e cadeiras na rua. Lembro que tinha um parque de diversão próximo ao rio, que possuía apenas uma montanha russa, que inclusive eu a controlava como queria. Entrei no rio com meu primo e olhei debaixo d'água e vi um enorme tubarão vindo em minha direção, entrei em um pequeno barco e mandei meu primo entrar depressa nele pois havia um tubarão vindo em sua reta, por ser muito gordo ele entrou no barco fazendo com que ele ficasse mais baixo do meu lado e mais alto do dele (eu não entendi também a troca de lógica), eu pedia para ele ficar no meio, mas ele se recusava e eu via maldade nos olhos dele. Eu sabia de alguma forma que aquilo era um teste e não era real, mas o desespero batia e eu pensava que iria morrer. Achamos um barco maior, e o maldito ficava mordendo o casco com todo impulso. Até que eu me joguei na água e nadei até a borda, quando meu tio me puxou e me salvou daquele enorme desespero.
Me lembro que existia uma casa bastante pobre do outro lado, de uma velha e um velho bastante acabados por sinal. Eles queriam nos vender uma outra casa por 20R$. Fomos visita-la e era bem pequena e velha, teias de aranha no teto, bastante suja e velha. Meu pai falava mal da casa, e eu o repreendia, pensava tristemente que um dia iria morar num lugar como aquele, era um lugar realmente triste e deprimente. Eu e meu primo arrumamos um emprego de fazer e servir doces para a pobre velha a troco de dinheiro.
Fui para um lugar misterioso de repente, era uma prova para entrar pra algum lugar. Tinha um monte de gente com a blusa do Brasil andando em circulo , inclusive um garoto da minha turma. Eles caiam e retomavam a rotina até passarem no teste muito do estranho. Eu passei nisso e fui para um lugar chamado INFERNO. Descobri que o Lúcifer não é "O" e sim"A". Existiam demônios que nos guiavam pelo grande labirinto. Um cabo de guerra que eu jogava com uns garotos e um deles jogava sujo comigo, ele me molestava para que eu perdesse a força e desistisse de ganhar. Eu fui saindo daquele local por um portal de ferro, cheio de detalhes e bem sombrio, e dando alguns passos me encontro com um demônio, que era meio andrógeno, eu me abracei com ele e fui andando falando algumas coisas que não me recordo, confesso que senti medo ao me abraçar com tal criatura. Chegamos a um local onde tinham alguns garotos fazendo meio que uma festa, com pão e doces, e estavam felizes, com um pulo o demônio que estava comigo surta e diz que vai chamar seu mestre para acabar com aquilo. Lúcifer entrou e derrubou tudo com seu objeto que tinha na mão (era uma vareta de aparência metálica, e bem resistente). O mestre do inferno tinha aparência de um Bafomé, mas sem a foice gigantesca.
Por fim eu acordei, tentei dormir e sonhar de novo. Sonhei que um homem de capa preta lia a mão de uma garota numa loja de eletrodoméstico, não sei porque, mas eu sabia que era meu primo, eu fui tentar impedir ele de ler, pois eu que tinha o conhecimento de ler mãos. Os traços da palma da mão da garota eram diferentes e a linha da vida dela era curta, e eu disse a ela e é só o que eu lembro.